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Visconde da Casa Verde
Primo distante do Visconde de Sabugosa, que teve o bom senso de deixá-lo ainda mais distante por causa da pequena e inocente Emília, sabedor da preferência do Visconde por garotinhas. Sobrinho mais esperto do metido a engraçadinho Barão de Itararé, que durante anos sabotou a publicação de qualquer artigo no seu jornal A Manha, obviamente temendo um concorrente desse nível. Enteado bastardo do Barão do Rio Branco, o Visconde da Casa Verde foi também o felizardo sobrinho da Marquesa de Santos, com quem passou boa parte da adolescência e por quem foi introduzido (em todos os sentidos) na vida sexual, aproveitando-se das prolongadas ausências de D. Pedro I. O Visconde da Casa Verde começou a publicar seus trabalhos nas revistas Geraldão, de Glauco, e Chiclete com Banana, de Angeli. Além dos 169 motivos para gozar o Brasil e da coleção Piadas para sempre – agora publicados em livro –, ele deixou também uma obra ainda mais suspeita e controvertida, O Manual do Suicida Moderno ou, como ele mesmo definiu num lampejo de lirismo e calhordice, a sua última homenagem à vida.