Autor

Antoine Fabre D'Olivet
Nascido em 1767, em Ganges (França), em uma abastada família protestante, Antoine Fabre d'Olivet foi enviado a Paris em 1780, onde ainda muito jovem tomou gosto pela música e pela literatura. Em sua adolescência, ficou conhecido por produzir peças e versos. Dada sua inteligência excepcional, foi guiado também em estudos médicos pelo famoso Dr. Sigault. Decidido a viver de seus escritos, seguiu para a Alemanha, onde recebeu sua iniciação pitagórica, que marcou toda a sua produção a partir de então. De volta a Paris, dedicou-se a estudos filosóficos e filológicos. Como filólogo e linguista autodidata, era conhecedor, entre outros idiomas, do grego e do latim, e tinha profundo interesse no chinês, no sânscrito e no hebraico. Compôs e gravou peças musicais, e como escritor compôs poemas, peças de teatro e fundou, em 1797, L’Invisible, um jornal político-literário. O tema do invisível ocupou grande parte de sua atenção e de seus estudos, e de sua dedicação ao estudo do oculto surgiu, em 1813, esta, considerada sua obra-prima, Os Versos Dourados de Pitágoras. Entre suas obras, encontram-se: Azalais et le gentil Aymar (1799); Lettres à Júlia sur L’histoire (1801); Le Savent de Societé (1801); Trouvador, poésies occitaniennes du XIIIe siécle (1803); A língua hebraica restaurada (1816-1817); Noções sobre o sentido da audição (1819); e A história filosófica do gênero humano (1824). Este filólogo, escritor, historiador, teósofo iluminista e o primeiro ocultista do século XIX faleceu em Paris, em 1825.