O livro traça um percurso biográfico da escritora Zélia Gattai, autora de livros conhecidos por reescreverem memórias individuais e coletivas da cultura brasileira, como Anarquistas, graças a Deus (1979) e A casa do Rio Vermelho (1999). Além de recontar trechos importantes de sua trajetória artística e biográfica – trazendo à tona episódios como seu encontro com Jorge Amado em 1945, seu engajamento político e sua vivência em São Paulo –, a obra se dedica a analisar a ascendência da escritora, evidenciando os contextos da emigração italiana no Brasil e colocando um olhar atento às diferentes formas de emigração europeia experimentadas no país durante o fim do século XX e início do século XXI.