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RODRIGO PETRONIO é neste livro um poeta para quem o amor propiciou o retorno ao magma de onde tudo surge e que se situa num território nas antípodas do caos. Neste mundo ordenado há avós, há um pai, há uma mulher amada – amada até esvaziar o próprio ser – mas a aventura permanece de todos nós, é a aventura humana, e por isso ele cria uma poesia generosa, que inclui o leitor, que conta com ele, que se recusa a existir fora dele.
Sem dúvida, a lógica desta poesia, ou da poesia tout court, leva “nossos passos sobre a terra, entre as algas”. A preposição “entre” deveria ser a mais reiterada nesta série que nos situa na certeza de estar numa viagem perpétua, sempre num “ir para”, ainda que não existam o acima e o abaixo, o centro e as beiras, uma viagem que deve guiar-se sempre por palavras entreouvidas, por golpes de intuição, e destruindo sem piedade as falsas verdades da prosa, de um saber “sensato” que nos é imposto como um lastro que nos impede o voo, esse que era o nosso único destino e que Petronio reencontra para nós na poesia. Porque ela está além dos pequenos paradoxos dessa sensata razão imposta, e por isso nos permite ver o mundo a partir de um grau zero, ou de um grau novo, ou de um grau velhíssimo, imemorial como a água, como o pássaro, como o amor ou como os deuses.
Nome
VENHO DE UM PAIS SELVAGEM
CodBarra
9788574751689
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
102
Peso
150,00
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