Neste livro, os preconceitos mais comuns sobre o Funk são abordados e desconstruídos. O autor nos mostra que as polêmicas do Funk acabam revelando o conservadorismo perverso, racista e elitista de nossa sociedade. A questão das crianças MCs que cantam e performam erotismo, as letras que supostamente seriam nocivas às mulheres, a criminalidade associada ao gênero até as recentes críticas envolvendo a MC Pipokinha, para Thiagson são fruto dos julgamentos de uma sociedade extremamente conservadora. E um conservadorismo que está até entre progressistas, que supostamente estão do mesmo lado que os mais pobres.

O livro não é só inovador no conteúdo, mas também na forma: traz imagens que dialogam com o seu trabalho nas redes sociais e um áudio-capítulo narrado pelo autor, além de diversos links para vídeos, áudios e textos que complementam a leitura, tudo acessado via QR Code. E para a surpresa de muitos e muitas, inclui um QR Code para acesso direto ao OnlyFans do autor.
Thiago de Souza, o Thiagson, é funkeiro, professor de música e faz doutorado sobre Funk na USP. Criador do @canaldothiagson, tem bacharelado e mestrado em Música pela UNESP.
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Funk no Pelo

No pelo significa sexo sem preservativo.
É uma metáfora com o ato de montar cavalo sem arreio, em contato direto com os pelos do animal.
No pelo é a ausência de uma barreira, é o contato direto.
Neste livro, andar sem barreiras é a meta. A maior dificuldade em compreender o Funk está nas barreiras do preconceito. Bora quebrar elas?
A barreira é estéril, o preconceito é estéril, não dá frutos… Impede uma nova concepção de vida, de visão.
Para que a gente olhe o Funk com o respeito e a profundidade que ele merece, é necessário, antes, quebrar mitos preconcebidos. Bora quebrar barreiras? Vem!
E, por favor, quando o assunto for sexo, protejam-se! Usem camisinha! (Thiagson)