TRÊS VISÕES EM CONFLITO sobre a Intervenção no Rio

O ano de 2018 representou o fim de um ciclo para o Rio de Janeiro. O sonho fora sepultado. Os anos de prosperidade econômica, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, UPP’s, tudo parecia ter se esvanecido, virado névoa. Dois ex-governadores foram presos, dois ex-presidentes da Assembléia Legislativa também e dezenas de escândalos de corrupção.

Neste cenário de incredulidade e ausência de perspectiva, é decretada a Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio.

16 de fevereiro, uma sexta-feira, véspera do famoso Desfile das Campeãs, começaria com a população em choque, recebendo a notícia do decreto e sem saber direito o que significava.

Quase um mês depois do decreto, um duríssimo golpe: a vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL, é assassinada junto com seu motorista Anderson Gomes, a poucos metros, inclusive, do Centro de Comando e Controle.

Neste cenário de dúvidas, incertezas e falta de previsibilidade é que se encontram três especialistas em Segurança Pública, cada qual em uma área de atuação.