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A exemplo de Macau, livro anterior de Paulo Henriques Britto, Tarde é composto de poemas em que a ironia e a metalinguagem convivem com o extremo rigor compositivo. O processo de criação é um tema caro ao autor. Seus versos denotam uma reflexão meticulosa sobre o fazer poético, mas extraem força justamente da aceitação de que o conhecimento teórico não esgota as possibilidades de sentido.
Entre as vertentes arcaizantes, defensoras das formas poéticas canônicas, e os adeptos do verso livre, Britto consegue uma rara conciliação: apesar de rimados e metrificados com minúcia, seus poemas são coloquiais e bem-humorados como na melhor tradição modernista. “Perdão se sou existente — perdão! Quis dizer ‘insistente’”, diz num dos poemas de “Sete peças acadêmicas”. O tom elevado encontra sempre um contrapeso no chiste e na autoparódia. Os entraves para uma comunicação efetiva com o leitor — não apenas decorrentes das limitações da linguagem, mas do próprio estatuto acanhado da poesia no país — e a inadaptação ao mundo, expressa em poemas como “Para um monumento ao antidepressivo”, constituem núcleos temáticos igualmente centrais em Tarde.
Nome
TARDE
CodBarra
9788535910438
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
96
Peso
120,00
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