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Silêncios de Água e Pedra traz o esboço de uma tragédia: nenhum diálogo entre o homem e o mar, além da contemplação; nenhum diálogo entre o homem e os outros homens, além do dizer cotidiano que nada diz – eis o tempo e o espaço do silêncio.
O mar, aqui presente, reflui na solidão e na incomunicabilidade, temas predominantes na poiesis subjetiva e delicada do Autor. O "alto-mar da noite, onde gravitam agora os peixes luminosos". O mar que é só silêncio e sombra. O mar que, tantas vezes, se faz em espuma transitória. O mar, “a textura da ausência”...
Também a cidade se tinge de cinza. A forma sutil deste Poeta esconde a meio a visão social de que a cidade – este monstro de pedra – impessoaliza e estratifica o homem. Assim, "a cidade te habita, a pedra por dentro, sob a pele, sob a alma", e disso resulta "a solidão dos teus olhos". O mundo das cidades não é, pois, o mundo íntegro, mas aquele que revela as fissuras do sistema. E, metafísica e metaforicamente, esse espaço social é visto "sob a rosa ferida dos astros".
Nietzsche fala de um tempo em que "o homem não mais será capaz de dar à luz uma estrela". Para o Poeta, esse tempo chegou. Para ele, recordando Eliot, "o mundo termina sem nenhuma explosão", somente um lamento que ressoa, quase apagado, as águas e nas pedras deste livro. – Milton Torres
Nome
SILENCIOS DE AGUA E PEDRA
CodBarra
9788574803883
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Capa dura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
144
Peso
240,00
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