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Um homem em fuga permanente, com rotina e próximo destino incertos. Medo, solidão e insegurança são sentimentos comuns em sua atormentada saga, e, assim, a escrita surge como um bálsamo para os seus fantasmas interiores. Com o tempo à sua disposição, deposita no papel seus pensamentos, ideias e a esperança de um dia voltar a ser um homem livre.
Cesare Battisti tece, em Ser bambu, um relato que alia suas reflexões sobre o tédio e o medo a uma envolvente narrativa biográfica. Desta vez, a protagonista é Áurea, uma mulher misteriosa, arredia, que provoca no narrador uma curiosa mistura de desprezo e fascinação. Aos poucos, ela desperta em seu interlocutor uma análise de seu próprio comportamento e do que lhe falta na vida, ao relatar a interessante trajetória de uma mulher corajosa e ousada. O autor mostra que, assim como Áurea, o bambu tem a ensinar uma bela lição de flexibilidade, determinação e resistência.
Nascido em 1954 em Sermoneta, Itália, Cesare Battisti envolveu-se desde cedo com os ideais marxistas. Filho de pai comunista e mãe católica, iniciou sua militância pela extrema esquerda em 1968. Vinte anos depois, foi condenado à prisão perpétua pela justiça de Milão. Em 1990, partiu para a França, onde o então governo vigente de Miterrand evitou sua extradição – a proteção francesa lhe permitiu viver ali por quinze anos, durante os quais iniciou sua trajetória literária. Com o fim do governo Miterrand, a França decretou sua extradição. Em 2007, Battisti, fugiu novamente e foi preso no Rio de Janeiro. Atualmente detido em Brasília, aguarda decisão do governo sobre sua situação. Além de Ser bambu, Battisti escreveu também Minha fuga sem fim, publicado pela Martins Martins Fontes em 2008.
“Sempre fui fascinado pelo bambu. É impressionante a quantidade de coisas que dá para fazer com ele. O que eu mais gostava era, antes que ele fosse convertido em casas ou bazucas, de vagar entre os caules nodosos e fortes, mais altos que o céu e mais espertos que o vento, que mesmo com suas violentas rajadas ainda não dera jeito de quebrá-lo. Pobre vento, por possante e forte que seja, para o bambu não passa de música. Ele aproveita suas rajadas para se enfeitar como em dia de festa.”
Nome
SER BAMBU
CodBarra
9788561635459
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
19/02/2010
Páginas
224
Peso
270,00
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