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Depois de tantos vampiros amansados, que até renunciam ao sangue humano, nada como oferecer terror de primeira qualidade ao público apreciador do gênero, permeado pela maldade que fez a carreira e a fama desses seres meio mortos, meio vivos. Senhorita Christina é uma novela rigorosamente dentro dos padrões internacionais do vampirismo, com um detalhe: foi escrita por um dos maiores intelectuais do século XX, Mircea Eliade, mais conhecido como historiador das religiões, e no país de origem do conde Drácula – a Romênia. O ano é 1935. Ígor, jovem e belo artista plástico, e o professor Nazarie, arqueólogo, são hóspedes do imenso casarão sede de “Z.”, latifúndio decadente em Giurgiu, distrito na fronteira romena com a Bulgária. A senhora Moscu, dona da propriedade, vive com as filhas Sanda, uma jovem adulta, e Simina, de nove anos. À medida que os dias – e sobretudo as noites – passam, fenômenos cada vez mais estranhos se sucedem, a começar pelo comportamento da senhora Moscu – acometida de súbitas ausências, como que hipnotizada por alguém – e de Simina, cujo cruel cinismo é incompatível com uma criança. Sanda, por sua vez, parece prisioneira de um terrível segredo que não consegue ou não pode explicar a Ígor, por quem se apaixona. Aos poucos, os hóspedes percebem a ascendência de senhorita Christina, irmã da senhora Moscu morta aos vinte anos, durante uma revolta de camponeses que tomou a Romênia em 1907. Seu quarto permanece intocado, e o enigmático retrato da dama domina o aposento, impressionando Ígor. Simina diz conversar com a tia morta e ela mesma começa a aparecer em sonhos para o artista, a quem revela sua paixão. Sonho e realidade vão se mesclando, e Ígor já não sabe distinguir se delira com a presença de Christina em seu quarto, onde ela deixa a inconfundível fragrância de violeta, ou se está se envolvendo com a loucura de uma família doentia. Tudo se encaminha para o embate velado entre Christina, mistura de fantasma e vampiro, e Sanda, que disputam, em condições bastante desiguais, o amor do mesmo homem. Este, por sua vez, é acossado pela volúpia da morta-viva, em cenas de extrema sensualidade, enquanto se compromete com Sanda – já agonizante no leito, atacada por moscas espectrais que vão lhe sugando o sangue. O final é apoteótico, e não se revela aqui para se preservar o prazer da leitura.
Nome
SENHORITA CHRISTINA
CodBarra
9788564406315
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Capa dura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/12/2011
Páginas
182
Peso
735,00
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