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No próximo dia 21 de setembro, às 10 horas, o artista plástico Sergio Fingermann abre, na Dan Galeria, uma exposição de pinturas recentes acompanhada do lançamento de seu último livro, Se noite fosse água, publicado pela BEI Editora. Tomando o título emprestado de um poema de Mario de Andrade (“Meditações sobre o Tietê”, de 1945), o pintor reúne no livro sua produção dos últimos 15 anos, apresentando uma extensa seleção de imagens que se relacionam poeticamente entre si, traduzindo as questões plásticas que permeiam sua obra. Fingermann propõe no livro uma reflexão sobre o fazer artístico e as bases de sua criação. “Num período de experimentações, de expansão do próprio conceito de arte, de modismos, procurei desenvolver minhas experiências criativas, fundadas numa relação com o ofício, com a afirmação de um pacto poético, com a crença na construção de uma linguagem marcada pela singularidade e pela originalidade”, diz o artista. Singularidade e originalidade, aliás, se materializam nos temas recorrentes, na evocação da memória, em signos retirados da observação do cotidiano (cadeiras, escadas, pregos, elementos decorativos). Associados, esses elementos constroem uma narrativa poética, uma materialidade que dá suporte ao sonho. Poesia e política andaram sempre juntas na obra de Sergio Fingermann, cuja carreira estende-se há quatro décadas. O aspecto político de seu trabalho tem se evidenciado na publicação de textos que refletem sobre a criação artística, o testemunho da experiência do olhar e a contextualização dessa experiência na história da arte – seus textos, enfim, propõem um questionamento daquilo que é transmissível da criação.
Com ensaios de Ana Magalhães (historiadora, curadora e docente do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC USP) e de Laura Abreu (historiadora e curadora do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro – MNBA-RJ), Se noite fosse água traz 180 trabalhos reproduzidos, e conta ainda com fotos de Cristiano Mascaro e um texto do próprio artista.
A exposição apresenta 15 pinturas de grandes formatos (produzidas entre 2012 e 2013) e 10 obras sobre papel, que, por meio de construções espaciais, sugerem cenários para um sonhar. Essa “suíte construtiva”, como a chama o artista, nasceu a partir da experiência de uma série de mosaicos de grandes dimensões, realizados com pedra portuguesa, em obras do arquiteto mexicano Ricardo Legorreta. A geometria ali desenvolvida instiga e convida a percorrer o território da ilusão.
O enigmático título da exposição e do livro é uma provocação, uma estratégia que propõe a realização de uma leitura cruzada de imagens, fazendo surgir daí novos sentidos. O artista já publicou pela BEI: Fragmentos de um dia extenso (2001), Elogio ao silêncio (2007), Gravura: Trama de sombras (2009) e Uma aprendizagem (2010).
Nome
SE NOITE FOSSE AGUA
CodBarra
9788578501013
Segmento
Artes
Encadernação
Capa dura
Idioma
Português, Inglês
Data Lançamento
Páginas
244
Peso
1076,00
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