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A complexidade da meditação de Mendonça Teles sobre o sentido profundo do verbo poético, como foi no fim de sua obra poética, a de Cassiano Ricardo, o leva a uma evolução intelectual que no plano da criação estética se assemelha à diferença, no plano energético, entre um moinho de vento e uma usina de processamento nuclear. Essa nuclearização da linguagem poética, pela passagem da palavra coloquial ao que ele chama de falavra (em que a fala é que lavra o terreno da expressão verbal no plano da intenção poética superconcentrada), é que leva a mais recente posição poética de Mendonça Teles a uma concentração de poder poético, a uma potencialidade de expressão que o condenam talvez ao convívio exclusivo com os happy few, mas representam, nessa mina de poesia, a passagem análoga do carvão ao diamante, no seio das jazidas telúricas. A evolução poética de Gilberto Mendonça Teles, portanto, desde o seu subjetivismo “azul” inicial até uma reificação esotérica, em que a preocupação com a própria linguagem das coisas emergem de sua crescente exigência criadora, representa uma das ricas aventuras poéticas de nossa língua, sempre guiada por uma espeleologia crítica, como a que revelou na interpretação da obra de nosso poeta máximo, Carlos Drummond de Andrade. Alceu Amoroso Lima (Tristão de Athayde) Jornal do Brasil, RJ, 22.06.1978.
Nome
SACIOLOGIA GOIANA
CodBarra
9788544429426
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
12/12/2019
Páginas
206
Peso
380,00
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