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A edição 25 traz na íntegra, com exclusividade, o livro “O ódio pela poesia”, de Ben Lerner (1979), um dos mais aclamados escritores americanos da nova geração. Autor do romance Estação Atocha, Lerner investiga a aversão despertada pela poesia em parte do público e da crítica e apresenta uma defesa original da arte poética. Traduzido por Leonardo Fróes, o ensaio é ilustrado por pinturas de Paulo Pasta (1959) feitas especialmente para a revista.
Outro destaque desta edição é o texto “Elizabeth & Alice”, trecho da nova biografia da poeta Elizabeth Bishop, escrita por Megan Marshall (1954), vencedora do Prêmio Pulitzer de 2014. Esse extrato do livro Elizabeth Bishop: A Miracle for Breakfast, lançado em fevereiro nos EUA e inédito no Brasil, parte da recém-descoberta correspondência entre a poeta e seu último amor, Alice Methfessel, para contar a pouco conhecida história da relação entre as duas, que inspirou um dos poemas mais célebres de Bishop, “Uma arte”.
O ensaio visual da serrote #25 foi realizado por Daniel Jablonski (1985) durante uma residência em Cali, na Colômbia. O artista percorreu a cidade em busca dos cenários de três romances de autores locais. O resultado é um guia turístico incomum, em que o itinerário é ditado pela ficção. O ensaio inédito faz parte da série de guias Todos os pontos, que, desde 2014, já contemplou Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires.
Na conferência “A ideia de Europa”, George Steiner (1929), um dos principais críticos literários de nosso tempo, reflete sobre as contradições da história do continente, berço do humanismo e palco de massacres. Para Steiner, a Europa só será capaz de se projetar para o futuro se reconhecer o peso ambíguo desse passado. As ilustrações são do artista britânico L.S. Lowry (1887-1976).
Em “Nossa América é um ensaio”, o colombiano Germán Arciniegas (1900-1999) propõe que a história e a identidade do continente encontram sua melhor expressão no ensaio, gênero literário fundado na dúvida e na invenção. O venezuelano Christian Vinck (1978), que participou da 30ª Bienal de Arte de São Paulo, ilustra o texto com um inventário da iconografia latino-americana que mescla o pop e as culturas locais.
Em “Paratodos, para os pobres, pra ninguém”, o antropólogo Ricardo Teperman (1978) examina o fenômeno da inclusão do rap pela tradição da MPB, que acolheu artistas como Criolo e Emicida, mas não os Racionais MC’s. O texto é acompanhado pelo trabalho da artista Renata Lucas (1971), que já expôs na Documenta de Kassel, na Bienal de Veneza e na Tate Modern.
serrote traz ainda um ensaio do novo livro de Mark Lilla (1956), The Shipwrecked Mind: On Political Reaction, sobre a ascensão do pensamento reacionário no mundo atual. Em “O cavaleiro e o califa”, o historiador americano retrata o fundamentalismo islâmico como forma violenta de nostalgia por um passado idealizado. As colagens que acompanham o texto são de Adonis (1930), um dos fundadores da poesia árabe moderna.
No ensaio “O país num PSIU!”, o escritor João Bandeira (1960) argumenta que os poemas popcretos de Augusto de Campos, apresentados há 50 anos, durante a ditadura, catalisam o conflito político brasileiro atual.
Em “A sociedade como campo de batalha”, Guilherme Freitas (1983), editor-assistente da serrote, analisa as guerras culturais no Brasil de hoje, em que a sobreposição da política por valores morais coloca em questão conceitos como família, educação e direitos humanos. O texto é ilustrado por Daniel Trench (1978), diretor de arte da serrote, que também assina a capa desta edição.
Nome
REVISTA SERROTE #25
CodBarra
977198452700500025
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
224
Peso
485,00
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