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A força das drag queens No dia 30 de maio de 2019, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou a construção daquele que é considerado o primeiro monumento em homenagem a mulheres transgênero, e será fincado na Praça Ruth Wittenberg, Bairro de Greenwich Village, próximo ao Stonewall Inn. Anunciado no ano do cinquentenário da Revolta de Stonewall, o tributo vai celebrar a vida de Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera, ativistas da rebelião, ocorrida em 28 de junho de 1969, contra as batidas policiais no bar frequentado por gays, lésbicas e travestis. No dia seguinte ao evento que iniciara o movimento LGBT, Sylvia e Marsha criaram a STAR (Street Transvestite Action Revolutionaries), organização destinada a apoiar jovens transgênero sem teto.
As amigas Marsha e Sylvia, respectivamente mortas em 1992 e 2002, que se identificavam como drags, mostraram a importância das drag queens para o movimento LGBT. No entanto, no início dos anos 1970, ainda eram rechaçadas por boa parte de gays e lésbicas, por supostamente causarem uma má impressão para o movimento, pois vestiam-se e se comportavam de forma incomum. Em 1973, Sylvia teve que brigar para subir ao palanque da Parada do Orgulho e poder falar ao microfone – no seu discurso, relembrou quem havia iniciado a luta pela libertação gay.
Hoje, mais de 50 anos depois, as drag queens vêm conquistando um maior espaço no movimento, na mídia e na sociedade. Uma delas é Rita von Hunty, drag queen que, no canal Tempero drag (YouTube), aborda, de forma didática, questões políticas, econômicas, culturais e sociais. Por trás da drag, está o ator paulista Guilherme Terreri. Em entrevista à nossa repórter especial Débora Nascimento, o artista fala, nesta edição de fevereiro, do surgimento de sua famosa persona – criada há exatos oito anos no Carnaval –, da vida de influencer em meio aos caos político, da cultura drag, da comunidade LGBT e de gênero: “A biologia faz muito pouco pelo nosso entendimento do que é o homem e do que é a mulher, do que é o masculino e do que é o feminino”.
A propósito, a respeito desse mesmo assunto, trazemos, também nesta edição, reportagem da nossa colaboradora Gianni Gianni sobre a construção coletiva da masculinidade na sociedade contemporânea e as consequências desse comportamento na vida de todos nós.
Nossa capa: Rita von Hunty por José de Holanda
Nome
REVISTA CONTINENTE #242: RITA VON HUNTY
CodBarra
977180875500300247
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
02/02/2021
Páginas
88
Peso
290,00
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