Havia um tempo em que fazer quadrinhos na Bahia era comprar uma briga feia contra a dominação do mercado nacional pelas distribuidoras americanas de tiras para jornais e histórias em quadrinhos. Isso aconteceu entre as décadas de 1970 e 1980, principalmente. Eram os tempos da resistência ao imaginário vilão Copyright Kid, um embate tão bem represento na capa deste livro, feita por Flávio Luiz, a partir da sátira de Paulo Setúbal publicada em 1977 pelo fanzine Na Era dos Quadrinhos, de Gutemberg Cruz. Pode-se dizer, porém, que toda a história dos quadrinhos baianos foi marcada por uma luta constante pela conquista de espaço e de combate ao preconceito contra os quadrinhos. Tudo documentado neste volume indispensável.