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(...) o poeta, de algum modo, abdica da plena posse de si, para poder sentir com um coração que, não sendo de todo seu, contém forçosamente alguma coisa alheia. Inexiste, em literatura, uma sensação “autêntica” que reflita diretamente o dado empírico; o que há (então o título da obra se aclara) são experiências rarefeitas da realidade, reelaboradas necessariamente pelo crivo dialógico estabelecido no âmbito do próprio discurso literário. Assim, na segunda clave de leitura da obra, percebe-se que vários “outros” se apossam desse “eu” dissipado de si para acolher a alteridade: Rimbaud, Dante, Rei Lear, Ulisses... É nessa tensão – de dizer-se pelo viés de transformar-se em algo sempre diverso – que reside a força maior de rarefeito. Prefácio de Antonio Carlos Secchin.
Nome
RAREFEITO: POEMAS (1990-2014)
CodBarra
9788578232283
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
01/01/2015
Páginas
140
Peso
190,00
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