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Estar em “Quase Sábado”, de Ariane Hidalgo, é uma imersão ao avesso das máscaras de Goffman (1998), é como se sentir onisciente entre os ocos do exílio de cada rosto e clamar, depois de enxergá-los, que se olhem por dentro: “[…] nas raízes / onde o sangue corre e pulsa o pulso / em suas próprias sementes / no âmago do seu próprio interior / na medula da sua espinha” onde “recôndito está aquilo que mais lhe assusta / ou aquilo que mais te difere” (Do avesso). É, também, uma lembrança da fortaleza feminina que floresce das cicatrizes (Cicatrizes femininas) e um aviso coletivo para que não deixemos – como clama Caetano Veloso (Não vou deixar) – que “nos esculachem a história […] a vida”; por fim, é um pacto polifônico de prosseguir – ainda que num eterno sábado que “[…] escorre entre as mãos” (Quase Sábado). Isso porque, afinal, ainda há poesia – como a de Ariane – que sabe cantar… e como sabe.
Amanda Kristensen
Autora de “Entre-Terras” (Patuá, 2020)
e “Pelas Frestas” (Patuá, no prelo)
***
Nome
QUASE SABADO
CodBarra
9786553610514
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
31/03/2022
Páginas
88
Peso
150,00
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