Você sabia que na antiga China os médicos eram pagos somente enquanto as pessoas sob seus cuidados permaneciam saudáveis? Se alguma adoecesse, o pagamento deixava de ser realizado até que o estado de saúde do enfermo melhorasse. Assim, antes que no Ocidente se divulgassem conceitos como medicina preventiva ou medicina holística, os antigos chineses e outros povos que seguiam métodos de tratamento semelhantes, já conheciam e trabalhavam de acordo com a noção de que a preservação é a melhor das terapias. E é dentro deste conceito que a Pulsologia encontra seu destaque, pois através dos pulsos pode-se determinar que órgão apresenta um início de alteração orgânica que poderá se agravar, levando o indivíduo a adoecer. Ciente deste possibilidade, o médico que o avalia pode tratar de produzir um reforço nas suas energias, de modo a prevenir a doença antes mesmo que ela se instale.

A cultura do Oriente elaborou uma singular forma de interpretar e analisar o conceito de saúde e doença, assim como as formas com que o tratamento das enfermidades do corpo devem ser conduzidas. Com ela surgiu também uma das artes de cura médica mais diferenciadas de todos os tempos – a Pulsologia. Os antigos chineses descrevem aproximadamente 28 tipos de pulso diferentes, cada um deles capaz de informar sobre o estado das energias vitais de um corpo e conseqüentemente sobre a sua condição de saúde. Mas não apenas isto, através dos pulsos podem ser obtidos sinais que informam todo o estado de saúde anterior do paciente, quais os seus pontos fracos na imunidade, suas fraquezas físicas e psíquicas, seus pontos fortes, como adoece e como se cura.

Este diagnóstico ainda informa sobre o estado geral do organismo em meio a uma doença, quais as suas chances de cura, qual o prognóstico para um tratamento, e se o tratamento efetuado está surtindo o efeito desejado. Certamente um livro de grande importância para leigos e profissionais da saúde.