Um convite

“Como dinheiro, deuses, nações e corporações, o direito advém de uma capacidade peculiar sua e minha. É fruto da cultura e depende de uma capacidade de comunicação racional intersubjetiva para funcionar. É uma história escrita e reescrita por gerações e gerações. O direito tem o orbe e o cetro deste mundo invisível, sendo a Justiça Civil a face que dele você e eu conhecemos. É o relógio de Gulliver, que os habitantes de Lilliput confundiram com um oráculo. Você nunca viu uma norma jurídica andando por aí (pelo menos assim espero), mas certamente já viu uma sessão do Supremo na TV Justiça ou no YouTube. A Justiça Civil é a face visível do direito. Legisladores e professores colaboram na construção do orbe e do cetro, mas é a Justiça Civil no final das contas que vai dizer a você que horas são.”