Na edição deste mês, a piauí esteve em Santarém, Portugal, para investigar a formação de uma aliança da ultradireita, que reúne legendas da Espanha, Itália, Alemanha, Holanda e Portugal, à qual Jair Bolsonaro quer se integrar (A Internacional da ultradireita, de João Gabriel de Lima).

O bioquímico Olavo Amaral escreve um artigo refletindo sobre o significado que a inteligência artificial, na forma de invenções como o ChatGPT, pode ter para o destino da humanidade (As formas intermediárias).

Em textos que dialogam, Gustavo Fioratti descreve seu calvário pessoal em meio à tragédia em São Sebastião, no litoral paulista (Depois da chuva), enquanto Bernardo Esteves relata o que as cidades – no Brasil e no mundo – estão fazendo para evitar a repetição dessas catástrofes (Antes da chuva).

João Batista Jr. investiga o perigoso crescimento do sexo químico entre homens gays. O chamado chemsex designa o sexo praticado depois do consumo de metanfetamina, uma potente droga sintética que estimula a libido e causa dependência (Tesão doido).

Angélica Santa Cruz faz o perfil de Lourdes Barreto, de 80 anos, que acaba de lançar uma autobiografia no majestoso Theatro da Paz, em Belém do Pará, e declara sem meias palavras: “Eu sou puta” (Dama da noite).

Tiago Coelho conta que Xuxa Meneghel, 60 anos, está lidando com a idade sem dramas ou angústias. E que seu desejo é “ser uma velhinha de sítio, criando galinha solta e acolhendo bicho abandonado” (Ela está em paz).

Tatiane de Assis faz o balanço de um momento inédito na cultura do Brasil: a ascensão das artes e dos artistas indígenas (O levante).

Leia, também, o português Afonso Reis Cabral rememorando sua passagem pela cidade mineira Poços de Caldas (Cadê?), a ficção de Leda Cartum (Eu, você, um fantasma), os poemas de Edimilson de Almeida Pereira (Novas etiquetas para acervos de museus), a despedida do padre Jaime Crowe (Viva a partilha!,de Laura Capriglione) e o que o show de Chico Buarque diz sobre o Brasil de ontem e de hoje (Do samba ao blues, de Fernando de Barros e Silva).

Boa leitura!

André Petry
Diretor de redação