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Na primeira edição da piauí depois da eleição presidencial, o historiador Luiz Felipe de Alencastro analisa quem ganhou e quem perdeu nas urnas, e mostra como a vitória de Lula interage com as questões globais mais prementes de nosso tempo (Derrotados e vencedores). Com a volta do PT ao centro do poder nacional, Luigi Mazza joga luz sobre José Genoino, personagem que teve papel relevante na história do partido, passou uma temporada no inferno e, agora, embora distante da cúpula partidária, retoma o debate público mais à esquerda que antes (“Quero ser um rebelde”).
No mês em que se comemora a consciência negra, a piauí traz um conjunto importante. Armando Antenore revela uma denúncia de racismo estrutural contra a CNN Brasil, talvez o primeiro caso em que um jornalista negro recorre à Justiça contra o preconceito nas redações brasileiras (Um caso raríssimo). Na última parte do projeto Querino, Felipe Botelho Corrêa discorre sobre a demora do Brasil em perceber a tônica antirracista e universal da obra de Lima Barreto (De ressentido a visionário). E, por fim, a piauí traz um belíssimo conjunto de fotografias de mulheres negras feitas pelo celebrado fotógrafo Walter Firmo, com uma introdução de Janaina Damaceno Gomes (Donas de si).
Em texto de cunho pessoal, Felipe Charbel conta sua experiência de crescer com uma mãe inclinada a acreditar em teorias conspiratórias (Preparativos para o fim do mundo).
Em um obituário de quatro páginas, Bernardo Esteves relembra a dimensão e a profundidade da obra do pensador francês Bruno Latour, falecido em outubro passado, aos 75 anos (O inimigo era outro).
Gabriela Mayer reconstitui a história do trabalho de identificação das ossadas encontradas na vala clandestina no cemitério de Perus em 1990. As equipes procuravam desaparecidos políticos, mas a maioria dos cadáveres era de pobres da periferia paulistana (A cova rasa do Brasil).
Allan de Abreu mergulha no mercado de arte no Brasil e mostra como ainda engatinhamos no combate às fraudes nas telas (O país das falsificações).
Reginaldo Pujol Filho fala sobre sua longa experiência em oficinas literárias (Construindo escritores), Fernando Eichenberg faz o perfil da diretora de teatro Christiane Jatahy (O abismo em que caímos) e o barítono Homero Velho publica um diário contando sua preparação para atuar em Navalha na Carne, ópera baseada na peça homônima de Plínio Marcos (A ópera e o hospício).
Caio Barretto Briso se despede de Márcio Antonio do Nascimento Silva, que perdeu um filho para a Covid em 2020 e ficou conhecido por uma manifestação que homenageava as vítimas com cem cruzes fincadas na areia da praia de Copacabana. Um aposentado não gostou e começou a arrancar as cruzes. Silva, indignado, teve um rompante e recolocou uma a uma, bradando “respeite a dor das pessoas” (O pai eterno).
Além das Esquinas e dos cartuns de Andrício de Souza, a edição também traz um conto de Ronald Lincoln (Intruso no Ciep) e a poesia de Tarso de Melo (Amanhã).
Boa leitura!
André Petry Diretor de redação
Nome
PIAUI #194
CodBarra
977198017500200194
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
03/11/2022
Páginas
100
Peso
280,00
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