Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade..
Na primeira edição do ano, a piauí traz dois destaques incomuns – o capítulo de um livro que investiga um episódio histórico e um artigo anônimo. Consideramos que ambos são leitura obrigatória.
Do livro O Brasil Contra a Democracia, que será lançado neste mês, a piauí escolheu o trecho que faz um relato inédito: Como agentes da ditadura brasileira atuaram nas torturas no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, logo após o golpe militar que instalou o general Augusto Pinochet no poder em 1973 (O Brasil contra a democracia, de Roberto Simon).
O artigo assinado por um pseudônimo – Benamê Kamu Almudras – apresenta um retrato eloquente da realidade do professor universitário em meio a uma cruzada autoritária promovida pela direita e, ao contrário do que se poderia intuir, também pela própria esquerda (Parece revolução, mas é só neoliberalismo). No campo das reportagens, a piauí de janeiro traz a descrição minuciosa de um caso de corrupção dentro da Polícia Federal, que chama a atenção pela desenvoltura dos bandidos de distintivo (“Eu vivo no compatível”, de Allan de Abreu), e uma matéria sobre o futuro dos recifes de corais brasileiros (Esqueletos brancos, de Herton Escobar).
Temos ainda a terceira parte da série Arrabalde sobre a Amazônia (A fronteira é um país estrangeiro, de João Moreira Salles) e um artigo sobre o longo caminho a percorrer até que os povos indígenas possam ter um convívio pacífico com os ruralistas (Paz entre agronegócio e direitos indígenas?, de Manuela Carneiro da Cunha).
Além disso, a edição apresenta o diário de um escritor perseguido por pastores evangélicos (Nada é mais antigo que o passado recente, de J.P. Cuenca), um artigo sobre os artistas que trabalharam de graça no filme sobre Flordelis (A mentira na caixa de sapatos, de Jerônimo Teixeira) e uma crítica a respeito de dois novos romances ambientados nos tempos vulgares do governo Bolsonaro (Nós e eles, de Alejandro Chacoff).
Nas seções fixas, além de uma coleção variada de bons textos na Esquina, o leitor vai encontrar na Chegada a descrição de uma melancólica reunião no Ministério da Saúde (“Quem é feliz não pega Covid”, de Malu Gaspar) e, na Despedida, uma reflexão sobre o expurgo de expressões racistas numa nova edição de Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato (Monteiro Lobato da minha infância, de Itamar Vieira Junior).
Boa leitura e divirta-se.
André Petry Diretor de redação
Nome
PIAUI #172
CodBarra
977198017500200172
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
04/01/2021
Páginas
80
Peso
265,00
Configurações de Cookies
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Você pode escolher quais cookies deseja ativar.
Esses cookies são essenciais para o funcionamento do site e não podem ser desativados.
Esses cookies ajudam a melhorar o desempenho do site.
Esses cookies permitem que o site memorize suas preferências.
Esses cookies são usados para personalizar anúncios.