Este livro nasceu sob o signo da guerra, da injustiça e da intiolerância. Seu texto inaugural constiui ma reflexão sobre o atentado de 11 de setembro de 2001. Para compreender esse fato e suas consequências foi preciso voltar ao século XVI e a Erasmo de Roterdã, passando por Kant e chegando até o presente, com Rawls e Habermas. É essa bagagem filosófica que o autor convoca para pensar as questões contemporâneas em torno dos temas: paz, justiça e tolerância. "Os canhões e as bombas atômicas ainda imperam nas relações internacionais. A inolerância, sua parteira, também age nas mentes dos indivíduos. O autor, retoma, portanto, problemas essenciais da filosofia (ao longo do livro, os leitores cultivados percebem a presença de Platão, de Immanuel Kant e dos clássicos filosóficos) e lhes dá face humana, a mais humana de todas. Os ensaios aqui reunidos penetram no mistério maior que nos distingue da pura ferocidade: a presença a nós mesmos cujo nome é consciência.