Neste livro, Hugo Paz fala de um mundo duro, beco sem fim, mas cheio de garra e de certeza de que a palavra tem o poder de desenhar o futuro. Fala da cidade grande, do cotidiano, dos ritos e dos riscos da metrópole. Fala de São Paulo do ponto de vista dos guetos, vielas e favelas. E, sem dúvida, é essa nova política estética, da qual a poesia de Hugo faz parte, o que está trazendo à tona um Brasil profundo ainda pouco contado, ainda precariamente conhecido. Um território criativo singular que está propondo, com força total, não apenas uma nova palavra poética, mas, sobretudo, um Brasil melhor.