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A vida tece laços quase impossíveis de romper e, assim a história de amor de Glorinha e Edgar, contada nas páginas deste livro, nos afeiçoa, a cada pormenor, aos que ultrapassam as intempéries do tempo, a selva do cotidiano, por anos a fio. Glorinha, a bem-amada, a debutante dos anos 1950, Edgar, o cadete da Marinha. Ambos dançam na mais profunda e silenciosa alegria. De mãos dadas, solenes, casam-se. Edgar desamarra-se do cais, do sal marinho de alto-mar. Vão viver juntos sua verdadeira vida, sem lamentar a fuga irreparável dos anos. O tempo agora é seu rumoroso mar. Um leva-e-traz de uma infinita saudade de tudo, vivenciada em um porão existencial que podemos visitar sem cerimônia, pois está sempre aberto na memória de Edgar. Glorinha, com os anos, é acometida pelo fulminante ciúme e a desconfiança, talvez frutos de sua imaginação. Edgar, de oficial da Marinha reformado, passou a se dedicar a um antiquário, rodeado por belas figuras femininas. Nessa narrativa arcaísta, passam os mais inusitados personagens, que percorrem situações envolventes, num espetáculo de acontecimentos em 1969. Veremos espelhos de alpaca peruanos, que transformam existências, bailarinas estáticas, luzes votivas refletidas no mundo encantado e antigo de Edgar. Peixes num aquário sem sereias, a misteriosa noiva do tempo, o sarau das estrelas. Por tudo isso, poderemos participar deste baile, com Glorinha e Edgar, a debutante e o cadete da Marinha, até que as flores tremulem e a morte não os separe. de amar à deriva de seus devaneios? Ou é somente o pesar de uma medonha ficção, que dissolve suas afeições? Ficamos atados ao propósito dessa incerteza, entre um momento e outro, de lembrança em lembrança, de sonho em sonho, de um corpo a outro, e a nós também, até as últimas linhas deste livro, como uma vela ao mar, que freme e não passa. Vilma Belfort é advogada, escritora, poeta, roteirista de cinema, teatro e TV. Participou de várias antologias poéticas tanto no Brasil quanto no exterior. Escreveu o roteiro para a peça teatral “O Tratador de Estrelas”, sendo encenada no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, onde sua peça foi finalista do Festival de Teatro de Curitiba, tendo escrito também o roteiro para o curta-metragem “Paralelos de Vênus”. Tem três livros de poesia publicados e um biográfico, em homenagem ao seu pai, Chateaubriand Pires de Mattos Belfort.
Nome
OS PEIXES SUTIS
CodBarra
9788578234089
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
09/12/2024
Páginas
216
Peso
432,00
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