O livro que o leitor tem em mãos é fruto de um encantamento da autora com a clínica psicanalítica e de suas reflexões sobre como os pacientes lidam com a problemática de receber um diagnóstico de alguma doença – momento que pode ter efeitos de ressonância ao longo do tempo. As ideias aqui desenvolvidas dão subsídios para um diálogo entre a psicanálise e a medicina, além de serem resultado de um olhar cuidadoso sobre os impactos subjetivos dos nomes do adoecimento.

Esta obra se mostra uma ferramenta imprescindível para aqueles que buscam pensar o percurso da revelação do diagnóstico a partir de um novo lugar, tanto o do psicanalista como o dos profissionais de saúde que experienciam ouvir a singularidade de seus pacientes.