Nesta obra, apesar de sua longa vivência no rádio e na televisão, o autor não tem a pretensão de contar a história desses dois veículos. Com uma abordagem envolvente, o escritor narra importantes acontecimentos, resgata a memória e revela os bastidores de uma fase gloriosa do mundo artístico.
Publicitário, romancista e contista, Rey foi redator de programas de rádio e assistiu ao surgimento das primeiras emissoras, à evolução delas e ao despontar de nomes que se perpetuariam ao longo da história.
Um dos pioneiros da televisão brasileira, o escritor começou a trabalhar no rádio no final dos anos 40, onde atuou como roteirista dos primeiros filmes comerciais e de inúmeras novelas. Teve, ainda, vários de seus romances adaptados para o cinema.

Nessa época presenciou momentos marcantes, como o do surgimento da figura do locutor, considerado o “grande homem do rádio”, o do início dos programas de auditório e dos comerciais musicados, e o da estreia das radionovelas, com o estrondoso sucesso de O direito de nascer; também testemunhou o período de ouro dos shows humorísticos, com programas como O edifício balança mas não cai. Nesse livro, Marcos Rey apresenta ao leitor uma narrativa que vai muito além da mera reportagem: ele compartilha suas memórias e confessa também ter cometido alguns “deslizes” durante sua atuação.