Em O velocista, o autor Walter Cavalcanti Costa navega pela experimentação formal e mostra suas influências em quatro epígrafes: o futurismo europeu, o modernismo brasileiro, o concretismo brasileiro e a teoria literária. A obra possui linguagem telegráfica e guarda as memórias do protagonista, o astronauta Jô Tadeu, que empreende uma fragmentária, melancólica, irônica e nervosa viagem a si mesmo e aos que o cercam, através de suas lembranças. Ao mesmo tempo em que viaja rumo ao desconhecido, Jô Tadeu despeja suas recordações e sensações para que o leitor tente dar sentido a elas. Vencedor do V Prêmio Pernambuco de Literatura.