O Senhor do Sétimo Trono é um livro para quem não tem medo da verdade, que mostra como é a vida no além para aquele que praticou o Mal em vida, e lá, do outro lado, encontra-se frente a frente com as consequências dos seus atos. Por meio de uma história real – que poderia ser a de qualquer um de nós –, vemos como se dá a Lei de Causa e Efeito, e como até aqueles que caíram e praticaram crimes odiosos podem receber uma segunda chance. Além disso, pela primeira vez, é revelado em detalhes como é a região de Trevas, que recebe os indivíduos que foram exilados por serem degenerados, enraizados no Mal e perigosos para a convivência com outros espíritos.
Também nos é revelada a atividade incansável de seres que se predispõem a apagar a própria luz a fim de se associar a seres trevosos e, assim, cumprir a missão de auxiliar quem se perdeu na prática de crimes.O Senhor do Sétimo Trono também trata da relação entre encarnados e desencarnados e ensina como se proteger das magias e dos trabalhos endereçados por pessoas que procuram espíritos menos esclarecidos, e que, sedentas por vingança, são capazes de qualquer coisa para prejudicar o próximo.

Nascido e criado nas Trevas, forjado em momentos de imensa tragédia, mas fortalecido na Luta e no ideal de auxílio ao próximo, Exu das Sete Encruzilhadas teve permissão da Espiritualidade Maior para revelar parte de sua história visando desmistificar e humanizar a figura dessa entidade, por vezes tão controversa em razão da falta de esclarecimento por parte daqueles que a julgam, ou mesmo por causa de embustes que assumem sua figura com o intuito de disseminar o Mal.
Esta história ocorreu há muitos anos terrestres e em diferentes planetas, mas ainda carrega consigo elementos atuais e mostra a dura realidade a que estão submetidos aqueles que não seguem o caminho do amor. Reside aí a confirmação de que ninguém escapa à Lei – mais cedo ou mais tarde, algozes se tornarão vítimas, pois toda ação gera uma reação. A sabedoria de Exu mostra que qualquer ser é resultado de suas escolhas, e que não há como semear más sementes e colher bons frutos.