O livro apresenta uma extensa entrevista com a escritora brasileira Adriana Lisboa construindo um diálogo literário que percorre aspectos de sua biografia (inícios literários, influências, opções estéticas), assim como os processos criativos de seus diversos livros publicados até o momento. O livro inclui alguns desenhos realizados e cedidos para a publicação pela própria autora, assim como um listado completo de suas obras publicadas até o momento.



Adriana Lisboa (Rio de Janeiro, 1970) é romancista, poeta, contista, ensaísta e tradutora. Publicou, entre outros livros, os romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Um beijo de colombina, Rakushisha, Azul-corvo, Hanói e Todos os santos; os poemas de Parte da paisagem, Pequena música (menção honrosa do Prêmio Casa de las Américas), Deriva e O vivo; o ensaio autobiográfico Todo o tempo que existe; os contos de Caligrafias e O sucesso. Publicou também algumas obras para crianças, como Língua de trapos (prêmio de autor revelação da FNLIJ) e Contos populares japoneses. Seus livros foram traduzidos em mais de vinte países. É mestre em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada pela Uerj, e foi pesquisadora visitante no Centro Internacional de Estudos Japoneses – Nichibunken (Kyoto) e na Universidade do Novo México. Ensinou no departamento de espanhol e português na Universidade do Texas em Austin, e foi também escritora residente na Universidade da Califórnia Berkeley.


Cesar Garcia Lima (Rio Branco, Acre, 1964) é poeta, jornalista e pesquisador de literatura e cinema. Doutor em Literatura Comparada (Uerj), mestre em Letras Vernáculas (UFRJ), com pós-doutorados em Teoria da Literatura (Uerj), com bolsa de estudos da Faperj, e em Literatura Brasileira (UFRJ). Em São Paulo, onde morou durante quinze anos, atuou como jornalista da área cultural e participou do grupo Cálamo, de pesquisa e criação literária. É autor dos livros de poemas Águas desnecessárias (1997), Este livro não é um objeto (2006), Trópico de papel (2019) e Bastante aos gritos (2021), além de participações em antologias e revistas no Brasil e em outros países. Dirigiu e roteirizou os documentários Soldados da Borracha (2010), contemplado pelo edital Etnodoc (2009), e Onde minh’alma quer estar (2015). É fundador e diretor da produtora cultural Voo da Palavra, dedicada à literatura, ao cinema e ao teatro, com promoção de cursos e atividades de incentivo à leitura, entre outros temas. Vive no Rio de Janeiro desde 1995.