Há quatro anos atravessava o infinito da vida Donizete Galvão, poeta que à sua época era um dos fortes nomes da lírica contemporânea brasileira e uma das certezas de vozes que ficariam por aí, marcadas e presentes nas vozes de seus contemporâneos e dos seus quase contemporâneos. com 31 poemas reunidos de arquivos deixados pelo autor, o volume 22 da coleção cabeça de poeta traz o retorno de Donizete Galvão, em seu inédito “O antipássaro”, livro que tem organização de Paulo Ferraz e Tarso de Melo, posfácio de Antonio Carlos Secchin e ilustrações e capa de Hallina Beltrão. este é um dos livros mais fortes da sólida obra poética de Donizete Galvão. necessidade é lê-lo, já que continua “O homem: / sacana. / Sempre o homem. / Esse desmancha- / -prazeres.”.