Em Ninguém é perfeito o sociólogo Luís Mauro Sá Martino discute aquilo que você provavelmente sempre soube: você é uma pessoa real, que erra e acerta — e mostra que fazer as pazes com as nossas imperfeições é o segredo para viver sem ter vergonha de ser quem você é.



Dizem que não existe nada tão bom que não possa melhorar. Sempre podemos perder mais um quilo, fazer outro procedimento estético, comprar o carro do ano, ganhar mais dinheiro. A busca pela perfeição é um nicho de mercado que movimenta muito dinheiro, mas a verdade é que essa é uma batalha perdida.

Em Ninguém é perfeito, o professor e pesquisador Luís Mauro Sá Martino explora as facetas daquilo que a sociedade convencionou chamar de padrão, seja ele de comportamento, consumo, estética, relacionamento, e como lidamos com esses símbolos nos dias atuais e ao longo da história.

Mesclando pesquisas científicas, experiências pessoais, referências culturais e digressões filosóficas, o autor transita por diversos pontos de vista do fenômeno:

o mal da comparação dentro e fora das redes sociais;
os papéis que interpretamos em sociedade;
a relação entre a nossa autoimagem e as nossas idealizações;
o interesse das indústrias em lucrar com a baixa autoestima;
o uso do consumo para aliviar insatisfações pessoais;
a falácia de que todo mundo tem oportunidade de crescer na vida, entre outros temas.
Ninguém é perfeito não é uma simples defesa da autoaceitação: Luís Mauro Sá Martino vai atrás dos culpados pelo sentimento de inadequação que experimentamos, nos mostra como esse fenômeno se manifesta em nós e nos orienta a romper com o ideal da vida perfeita. Nas palavras do autor: “Quando você para de se apaixonar por ilusões, aprende a amar a realidade.”