"O conto está em voga no Brasil. Os livros de contos se sucedem. Vários os contistas entre os escritores da geração mais nova. Algum que se tenha já afirmado um jovem mestre nesse difícil gênero de literatura e ficção? Parece que não. Nem sequer outro Monteiro Lobato ou um mais carioca ou menos carioca João do Rio. Nenhum. Nem um novo Marquês Rebelo. Muito menos um moderno Simões Lopes Neto ou mesmo um Afonso Arinos Pimeiro. Isto sem pensar num novo supercontista que foi Machado. Ou num outro Lima Barreto. A verdade, porém, é que são numerosos os jovens autores de contos no Brasil de hoje. (...) Maximiano Campos se junta a uma nada insignificante corrente de bons contistas brasileiros, dos quais é um continuador de talento. (...) Surge como contista especializado em personagens e temas agrestes como foi o insigne Simões Lopes Neto. Como o foram Coelho Neto e Afonso Arinos 1º."

(GILBERTO FREYRE - Diário de Pernambuco, 18 de julho de 1971)