Adriana foi a primeira advogada a defender uma Tese de Doutoramento no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Atuante como criminalista, Adriana deve ter percebido a necessidade de melhor compreender aspectos psicossociais daqueles que cometem atos criminosos e, por isso, enveredou-se neste terreno novo de linguagem diversa àquela da sua rotina. Compreendeu a necessidade da aliança entre a Medicina e o Direito, objeto do meu desejo ainda bastante distante.

Convido os leitores para a aventura de mergulhar fundo nesta obra. Difícil é evitar os cacoetes acadêmicos; no entanto, o trabalho mostra dados novos, reconhecidos por diversas revistas científicas de caráter internacional e de importância no nosso cenário penitenciário.

Por Danilo Antonio Baltieri