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Lembranças de um filho de imigrantes japoneses - da infância no interior de São Paulo à vida na capital. Minhas pescarias foram medíocres, só miudezas de peixinhos, os únicos habitantes visíveis no riacho. Deslizando sorrateiramente pelo brejo, entre capinzal e taboas, não descarto traíras, cascudos e bagres em remansos mais alargados e fundos, porém de acesso quase impossível. Por isso, desse passatempo não restou nenhuma peripécia de marcar saudade ou lembrança. Apenas o gostoso sabor dos lambaris fritos para variar o cardápio pobre da roça. Recordação melhor deixaram-me as caçadas às pombas-juritis. As primeiras abatidas foram no cafezal da fazenda, uma plantação extensa que se iniciava a meio quilômetro de casa, margeava a nossa lavoura e ia até a sede da propriedade. Selvagens e ariscas, não permitiam uma aproximação adequada ao meu despreparo, com o que desperdicei alguns cartuchos. Somente depois de duas ou três caçadas é que passei a dominar o binômio pontaria e alcance da cartucheira. E aprendi que era besteira abater caças do porte de rolinhas, aves para estilingue e pica-pau.
Nome
MEMORIAS DE UM VIVENTE OBSCURO
CodBarra
9788600000255
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
470
Peso
940,00
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