Memória de ninguém traz uma mulher em luto após a morte do pai, que se aproxima dos quarenta e entra em crise diante da própria identidade. Em seu retorno à antiga casa de infância ela é atropelada por lembranças para as quais busca dar um sentido, um torvelinho de memórias que vão do grito ao sussurro, do riso ao choro, do cotidiano das relações às questões existenciais. Sobretudo as lembranças que, mesmo sem contorno, teimam em não ficar esquecidas. Esta memória que paira no ar e precisa pertencer a alguém.