A criatividade do Plácido na lavra deste livro é alguma coisa que impressiona: os detalhes, a descrição, a linguagem, a imaginação. Ele enriquece a obra com informações preciosas para o leitor como, por exemplo, detalhes da mineração de carvão. Descreve, com tantos detalhes, que a gente se sente vivendo no pé da Serra Geral, longe do mundo, fazendo companhia a um papagaio de asa quebrada e um macaco traquina.
Iniciada a leitura, não dá para parar de ler. O Plácido te envolve, de tal maneira, no enredo da sua fascinante história que, duvido, não leias este livro - meu caro leitor - em poucas horas. É uma pena que termina. Fica o desejo de “quero mais”