Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade..
Publicado pela primeira vez em 1928, no auge da campanha renovadora, iniciada pela Semana de Arte Moderna, com ilustrações de Di Cavalcanti, Martim Cererê representa o ponto alto da vertente nacionalista e ufanista do verde-amarelismo. Constituído de poemas de formas e ritmo variados, como um livro de figuras, aproxima-se da técnica do desenho animado ou da história em quadrinhos, tendo um texto mítico e lírico de caráter épico e narrativo. O enredo desenvolve a lenda do surgimento da noite e do desenvolvimento do Brasil. O índio Aimberê e o marinheiro branco Martim apaixonam-se pela Uiara, que se propõe a se casar com aquele que lhe trouxesse a noite. Martim vai a África e traz a noite que são os negros escravos. Da união, surgem os bandeirantes, que desbravam os sertões, plantam o mar verde dos cafezais e constroem as fábricas e arranha-céus da metrópole paulistana. O poema retrata a formação do Brasil. Segundo Cassiano Ricardo, a influência do momento, o indianismo do grupo literário Anta, ao qual pertencia, em 1926, e que pugnava pelo estudo da cultura dos índios como base de autenticidade americana explica o nascimento de Martim Cererê. Escrevi um poema não apenas indígena mas racial, baseado no mito tupi, que, afinal, hoje lhe serve de argumento. Modificado e acrescido de novos trechos, de edição para edição, veio a tornar-se um poema, pelo menos no que concerne a argumento e sucessão de composições até certo ponto ligadas entre si. A quinta edição foi incluída pela Companhia Editora Nacional, em 1936, na coleção Os Grandes Livros Brasileiros (volume IX). A sexta foi dada definitiva pelo autor com prefácio de Menotti Del Picchia. A oitava aparece em 1945, com gravuras originais de Goeldi. A décima foi incluída nas Poesias Completas do autor, editada em 1957 pela José Olympio. A 11a. foi especialmente ilustrada por Tarsila, em 1962. Foi uma espécie de Martim Cererê passado a limpo. A 12ª edição, novamente da José Olympio, foi a última revista pelo autor que incluiu um artigo revogando as demais edições. Agora em sua 22a. edição, sai com capa e projeto gráfico renovados, em consonância com o projeto da editora de resgatar de seu catálogo os clássicos da literatura brasileira.
Nome
MARTIM CERERE
CodBarra
9788503008013
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
10/10/2003
Páginas
256
Peso
300,00
Configurações de Cookies
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Você pode escolher quais cookies deseja ativar.
Esses cookies são essenciais para o funcionamento do site e não podem ser desativados.
Esses cookies ajudam a melhorar o desempenho do site.
Esses cookies permitem que o site memorize suas preferências.
Esses cookies são usados para personalizar anúncios.