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Em Lira dos Vinte Anos, a ironia e o humor alternam com o sentimentalismo e o pessimismo. Com esse livro, Álvares de Azevedo inventou um novo estilo e um novo tema para a poesia do tempo: o ultra-romantismo (byronismo) e o mal do século (tédio, solidão noturna, amor insatisfeito). Esse seria o aspecto sentimental e supostamente sincero de sua obra, como se observa em "Lembrança de Morrer". Na face irônica, permanece ainda o tema da solidão e da morte, só que em perspectiva joco-séria. Nessa linha, predomina a idéia de paródia, que imita ironicamente as situações típicas do amor romântico, como se observa na série "Spleen e Charutos".
O melhor poema do livro talvez seja "Idéias Íntimas", em que o tom irônico se funde com o tom sério da reflexão intimista. O poema contém catorze fragmentos, que representam a vida interior de um jovem solitário, dividido entre a austeridade do estudo de direito e os prazeres da leitura de poesia. A voz lírica evoca tanto imagens de lúbricas amantes quanto a lembrança dos pais e da irmã, detendo-se na contemplação miúda das coisas prosaicas do quarto: o leito desarranjado, o cachimbo, os livros, o candeeiro, a garrafa vazia etc.
Nome
LIRA DOS VINTE ANOS
CodBarra
9788585851828
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
Peso
400,00
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