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Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra
, de Nilma Lino Gomes, o cabelo é analisado como parte integrante do corpo individual e biológico e, sobretudo, como corpo social e linguagem, como veículo de expressão e símbolo de resistência cultural. A conscientização sobre as possibilidades positivas do próprio cabelo oferece notável contribuição ao processo de reabilitação do corpo negro e na reversão das representações pejorativas presentes no imaginário herdado de uma cultura racista.
Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra
coloca em discussão os verdadeiros fundamentos da identidade nacional brasileira, convidando pesquisadores da questão para melhor entender por que as chamadas minorias não são capazes de construir identidades políticas verdadeiramente mobilizadoras. Nesta quinta edição, Kabengele Munanga relê seu livro e neste insere novas análises, considerando o período de vinte anos que separa esta publicação da sua primeira edição, em 1999.
Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico
é um esforço de construção de um diálogo horizontal entre teóricos(as) decoloniais, feministas negras, intelectuais/ativistas antirracistas e negros(as). Uma das pretensões do livro é se tornar uma plataforma aberta ao debate, inspirando e recebendo as contribuições da nova geração de estudantes negros(as) que estão colorindo as universidades brasileiras, que, até bem pouco tempo atrás, eram quase completamente brancas.