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Este livro versa sobre o medo e sua libertação. Seu percorrido é amplo, explorando a filosofia, a teologia, a história e a política, tendo por fio condutor o pensamento do Mal, cuja referência histórica é Auschwitz como símbolo de uma nova forma da morte e da maldade – não apenas a morte no sentido natural, mas também em sua acepção política e, mais particularmente, totalitária. Filosoficamente, referências serão abundantes a Hobbes e a Hegel, ressaltando nesse último a dialética do Senhor e do Escravo tal como é apresentada na Fenomenologia do Espírito. Quanto ao pensamento de Deus, há toda uma interlocução com o mesmo Hegel e Descartes. No que diz respeito a filósofos engajados, confrontados existencialmente ao nazismo, destacam-se Karl Jaspers e Hannah Arendt. Rousseau aparece como um interlocutor privilegiado da questão judaica em uma perspectiva filosófico-histórica. Leo Strauss e Alexandre Kojève entram tendo por pano de fundo a discussão com Carl Schmitt, Hobbes e Hegel.
Teologicamente, há uma ampla discussão com pensadores judeus, católicos, protestantes e evangélicos, em que o parâmetro é o pensamento sobre a maldade tal como se desenvolve durante a Guerra e após. Dos pensadores judeus, dá-se relevo a Maimônides, Moses Mendelssohn, Moses Hess, Abraham Isaac Kook, Martin Buber, Franz Rosenzweig, Emil Fackenheim, Abraham J. Heschel, Elie Wiesel, Primo Levi, Hans Jonas, Gerschom Scholem, Vladimir Jankélévitch, Emmanuel Levinas, Arthur Cohen e Richard Rubenstein, além da Cabala; dos católicos, Etienne Gilson, Gaston Fessard, Henri de Lubac, François Mauriac, Hans Urs von Balthasar, Gabriel Marcel, o papa Pio XI; dos protestantes e evangélicos, Karl Barth, Paul Ricoeur, Mark Lindsay, George Hunsinger, Alice e Roy Eckart e Franklin Littell. Politicamente, entram em linha de consideração tanto uma reflexão sobre a experiência nazista, na Alemanha e na França, quanto a análise de um teórico do nazismo como Carl Schmitt e de um “operador” como Himmler. Historicamente, os pontos de referência são a Alemanha, com destaque para a ascensão do nazismo e sua prática totalitária, e a França durante a ocupação, realçando a “resistência espiritual”, encarnada pelos jesuítas congregados em Lyon, e o papel dos Conselhos judaicos, com ênfase na grande figura moral de Adam Czerniakow, “prefeito” do Gueto de Varsóvia.
Nome
JERUSALEM, ATENAS E AUSCHWITZ: PENSAR A EXISTENCIA DO MAL
CodBarra
9786558970033
Segmento
Humanidades
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
03/08/2021
Páginas
576
Peso
850,00
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