Antes de nascer, Aninha ganhou um jardim de seu avô. Dessa forma, a menina aprendeu, desde cedo, a arte da jardinagem. Com o tempo, recebeu a herança de sua avó: a arte de tecer. A garota aprende os significados dos sentimentos pelos quais os presentes/heranças são dados e, assim, ela própria começa a preparar seu legado. Aí está a surpresa encantadora que a autora Vera Lucia Figueiredo nos deixou, mas que não pode ser assim friamente revelada. Há todo um contexto em que a autora insere sua história, inclusive com o aparato das ilustrações que ela fez manualmente.
O livro possui um enredo envolvente e trata valores fundamentais para a criança, além de incentivá-la para as várias modalidades artísticas. A linguagem é objetiva e as ilustrações foram tecidas uma a uma, o que concretiza o passeio pelo Jardim de Aninha.
Vera revela ainda que escreveu essa história a partir de um sonho: “O texto saiu fluido, como se estivesse pronto em algum lugar de minha memória. Percebi que nele estavam presentes ações que enaltecem o ser humano. O próximo passo foi a ilustração do texto. Incentivada por uma amiga, teci essa história”.
Recomendado para leitores em processo (já leem períodos curtos e inicia os compostos).