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Ímpar, que não é divisível por dois. Ímpar, elemento que numa série ocupa uma posição ímpar. Ímpar, que não tem par, único. Ímpar, sem igual.
As diversas acepções do verbete “ímpar” contidas no dicionário Houaiss traduzem o sentido do livro homônimo. Ímpar relata o processo de tornar-se singular, um processo de descolamento do mundo (explorado nas três primeiras das cinco partes do livro: Plano de desaparecimento, Findo amor, Imperfeições do sofrimento), que culmina numa revelação iluminada do ser e do mundo (temática da parte O mundo iluminado).
No decorrer do livro, ao se tirarem as máscaras, ao se abrir mão dos desejos e identidades, o mundo se revela como luz. No processo alquímico da poesia de Renato Rezende, para se chegar a esse estado (em Combustão), é preciso que ardam em fogo a linguagem, o corpo e até mesmo a própria identidade.
O poeta e professor de teoria literária da UFRJ Alberto Pucheu, que assina o texto de orelha, cita os dois pólos do topos místico: uma poética de ausência e outra de presença total, o infinito no aqui. Este é o círculo completo descrito em Ímpar: desde a renúncia a tudo o que é sensível, ao amor, ao corpo, à linguagem, até (como observamos na quinta e última parte Alhures) a afirmação da vida, mas agora sendo um outro, como diz o poema ] Corpo [: “um corpo devora o outro”.
Nome
IMPAR
CodBarra
9788598271293
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
Páginas
96
Peso
140,00
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