Do campo híbrido da arte contemporânea, este livro traça então um panorama vigoroso, examinando e, ao mesmo tempo, efetivando a "reconfiguração de seu modelo sensível", como quer Luciano Vinhosa. São revisitadas importantes questões, como a relação da arte com a política, a cidade, o som e os dispositivos tecnológicos. Com delicadeza, surgem, em vários desses textos, poéticas do singular, enfocando o sujeito móvel, andarilho, desejante. Em outros, é retomada com força a ideia da arte como rearranjo de discursos e territórios e também como potência de transformação social.