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GEOGRAFIA URBANA: CIDADES, REVOLUÇOES E...GEOGRAFIA
Em 2017 se comemorou 100 anos da Revolução Russa, enquanto em 2018 se completaram os 50 anos do maio de 1968. Nos últimos anos, rebeliões, revoltas e levantes têm estremecido as ordens políticas e sociais de diversos países em diferentes continentes. O aspecto da luta pelo direito à cidade e pelo comum de todas essas revoluções, rebeliões e levantes é a importância estratégica das cidades, pontos de convergência e de multiplicação dos movimentos das praças, dos parques, das ocupações de ruas, das ocupações de fábricas, das greves e das manifestações por melhores condições de vida cotidiana e contestação da ordem dominante. Esses movimentos também fazem emergir as “minorias”, muitas vezes majoritárias, oprimidas (mulheres, diversidades sexuais, raciais, migrantes), desvelando o múltiplo e o diverso no espaço urbano. O espaço urbano está em disputa, pois ele é lócus estratégico de controle, repressão e opressão por parte do Estado em todas as suas escalas, se colocando, na maioria das vezes, a serviço das classes dominantes. Vive-se, desse modo, momentos contraditórios na reprodução do espaço urbano, e esse movimento revela os impasses das lutas e dos movimentos sociais na cidade. A ordem neoliberal tem acelerado os processos de espoliação urbana e de captura da criação e inventividade coletiva por meio da proliferação do capitalismo de forma imanente em todos os setores da vida. Os espaços coletivos e comuns citadinos são ameaçados, provocando rupturas, mas também resistências.
O livro que chega agora às mãos do leitor foi organizado em sete partes, que correspondem às respectivas mesas-redondas homônimas do XVI Simpurb realizado em Vitória entre os dias 14 e 17 de novembro de 2019, simpósio que também marcou a trajetória de 30 anos da realização da primeira edição do Simpurb em 1989 na USP e que vem debatendo bianualmente desde então a Geografia urbana brasileira. As questões colocadas para os palestrantes das mesas foram diversas: como pensar um conhecimento múltiplo – a geografia urbana e outros saberes que têm a cidade e o urbano como espaço de conhecimento – no período recente? O que há de novo nas produções sociais e urbanas e como elas se traduzem no debate dos saberes sobre a cidade e o urbano? Quais movimentos, quais escalas? Quais debates de classes e de categorias sociais nos espaços urbanos? Quais economias urbanas (indústria, serviços, produção imobiliária)? Quais justiças espaciais? Quais re(pro)duções dos espaços urbanos? Quais criações ampliadas das lutas dos e pelos espaços comuns instituídas politicamente? Como sair da apoteose do negativo em direção a uma positividade na afirmação do possível e da virtual utopia das conquistas sociais das classes dominadas? Como desvelar e colocar em relevo a alegria (real e virtual) face à morte anunciada pelo “comum do capital” difundida sob o manto de depressão cotidiana jogada sobre a sociedade e a cidade? Qual citadinidade cotidiana se desvela nos movimentos que se fazem hoje? Quais reivindicações do direito à cidade?
Nome
GEOGRAFIA URBANA: CIDADES, REVOLUÇOES E INJUSTIÇAS - ENTRE ESPAÇOS PRIVADOS, PUBLICOS, DIREITO A CIDADE E COMUNS URBANOS - 30 ANOS DO SIMPOSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA
CodBarra
9786587145006
Segmento
Ciências
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
25/10/2020
Páginas
512
Peso
800,00
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