Geografia no ensino básico: questões e propostas discute o papel e a importância do conhecimento geográfico para a formação do jovem brasileiro. O objetivo é mostrar que o ensino de Geografia encontra-se no interior das preocupações voltadas para a qualidade do trabalho docente. Isso significa ter a preocupação com os objetos de análise produzidos pela Geografia. Significa, também, considerar o sujeito que integra essa produção e se dispor a conhecê-la. Para que serve um conhecimento que não se dissemina socialmente? A autora procura, desde o início, apontar para uma relação inevitável e uma condição essencial. Esse é o duplo foco necessário cujo ponto de vista deve ser observado nos vários espaços educativos no qual o ensino da Geografia pode ser desenvolvido. A obra está dividida em duas partes. Na primeira, “Escola e ensino de Geografia”, a escola aparece na perspectiva de uma teia de relações que dão conta das múltiplas facetas da vida escolar. Na segunda parte, “Um exercício de ensinar-aprender Geografia”, a autora busca estabelecer relações entre o professor e os alunos em direção a formação de um aluno indagativo e especulador. O saber que se quer que o aluno construa é visto na lógica em que os saberes novos são sempre saberes provisórios, por mais conclusos que eles possam ser.