Garfo da Selva é um livro de ficção que contém uma trama policial ligada a um contexto filosófico. Tudo começa quando um professor de Arqueologia do Rio de Janeiro decide mudar sua vida e vai lecionar em Manaus/AM. Ele encontrará Júnior, um rapaz de origem indígena, que lhe mostrará um antigo mapa. Os dois farão uma expedição rumo à cidade perdida, no interior da selva amazônica. Lá, o professor encontrará um estranho artefato, com o formato de um garfo, que poderá mudar o caminho da humanidade. Mas o garfo precisa encontrar seu dono aqui na terra.
E então começa toda a trama, que contará com a ajuda de grandes pensadores de nossa História, desde Tales de Mileto (professor Tales), Pitágoras (professor Pita), Sócrates (José Tarcos), Platão (Patrão) e Aristóteles (Ari), Alexandre, o Grande, além de dicas sobre a Acrópole (a Cidade da Colina), Sofistas (Surfistas), o Banquete, Alegoria da Caverna, Escola LICEU e os Iluministas, que neste caso serão treze alunos, mais Albert Einstein (Betinho), que, ao final, junto com Freud (Fred), dará a explicação sobre o que é o garfo e qual é sua ligação com Varly.
A maneira de inserir todos na mesma época e no mesmo cenário da favela no Rio de Janeiro foi a ideia de uma paridade cronológica, conforme exemplo abaixo:
Nicolau Maquiavel nasceu no ano de 1469. No livro, será Nico, nascido em 1994. Já Espinosa (Espinhoso), John Locke (João Lôco) e Voltaire (Valtair), nascidos nos anos de 16XX, serão de 1996 e assim por diante.
Estes filósofos, que na realidade são os rapazes do LICEHUM hoje, ajudarão o capitão de uma maneira segura e inteligente nesta jornada.
Durante o desenrolar do livro, o capitão Varly apresentará suas ideias com relação à atitude, confiança e aprendizado de vida, em paralelo às ideias dos grandes. Assim, o artefato em forma de garfo o encontrará e lhe dará a chave para um conhecimento superior.
Nesta sua primeira obra, Fabio Vargas chama o leitor para fazer uma reflexão metafórica sobre conceitos filosóficos, em função da experiência vivida pelo capitão Varly.
Enfim, é uma obra envolvente, com reviravoltas que tentam prender a atenção do leitor, mesmo que ele nunca tenha ouvido falar dos grandes filósofos e suas obras.