Estas histórias são versões, não verdades. Viciado em trabalho, o autor encontra nas férias o tempo para descansar, pensar e conversar. Este livro foi escrito com base nas lembranças das histórias vividas, ou nas suas versões. Foi escrito para ser uma conversa entre o autor e o leitor. Mas mais do que histórias, o autor nos traz ideias, reflexões e, acima de tudo, emoções. Lágrimas, soluços, sorrisos e risadas compartilham o espaço nestas páginas. Conversas com os filhos se tornam discussões sobre vida e morte, e sobre o valor das coisas. O encontro com o menino que vende casquinhas nos emociona e faz pensar sobre desigualdades. A Caminhada traz a discussão sobre esforço, resiliência e sucesso. As Atlantíadas nos remetem à passagem do tempo e mostram como buscamos resgatar e repetir nossas histórias vividas na infância. A infelicidade na vida dos sonhos. Os rótulos e agressões por trás de brincadeiras. O olhar cúmplice. Os heróis do dia a dia. Escrito de forma leve e com leitura agradável, o livro transforma as pequenas histórias de todos os dias em lições para todos os dias. Como disse Eliane Brum, o livro é uma conversa na beira da praia ou a caminho da busca pelo jornal ou na rede amarrada na casa que virou três, uma de frente pra outra. Uma conversa delicada, sincera, profunda, leve mesmo quando dura.