Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade. Política de Privacidade..
Evidentemente, não se trata de uma obra de fácil leitura; a opacidade de sua espessura e o intricado da arquitextura de suas "línguas-mandalas-caleidoscópicas" criam grandes desafios ao leitor, instigando-o continuamente. A multiplicidade dos ritmos construídos, seu "movimento-maracatu", seu "frevo jazzístico", o "transe do inacessível de Boulez" impossibilitam o repouso, a estagnação. Diante desse livro, o "animal-leitor-sem-leme" se desnorteia, perdendo-se no labirinto traçado em suas páginas, para o qual não existe um fio a apontar a rota certa; o caminho, irradiante e proliferante, se constrói, então, na duração da própria re/des/trans/leitura, sempre múltipla e sem um ponto previsível de chegada. Assim, o inaudito "poema-Thaumazein" captura pelo assombro, pela perplexidade - sempre convites ao pensamento. A leitura da obra de Serguilha se instaura, portanto, como um combate com o caos e com o hermetismo do qual não se sai incólume. Em suas múltiplas dobras e desdobramentos, o texto serguilhiano constrói um diálogo com o barroco, não o barroco histórico, seiscentista, vincado pela Contrarreforma, mas com um conceito estético extemporâneo que é mencionado amiúde ao longo do texto.
Nome
FALAR E MORDER UMA EPIDEMIA
CodBarra
9788566887556
Segmento
Literatura e Ficção
Encadernação
Brochura
Idioma
Português
Data Lançamento
15/10/2019
Páginas
370
Peso
520,00
Configurações de Cookies
Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência. Você pode escolher quais cookies deseja ativar.
Esses cookies são essenciais para o funcionamento do site e não podem ser desativados.
Esses cookies ajudam a melhorar o desempenho do site.
Esses cookies permitem que o site memorize suas preferências.
Esses cookies são usados para personalizar anúncios.