Autor Vencedor do Prêmio Júlia Lopes de Almeida

Um narrador inseguro conta uma história impossível de acontecer, mas que é a história de toda a humanidade.

Aqui, toda a população de uma ilha reflete tudo o que pensamos que somos e também o que poderíamos ser. E as situações, por mais absurdas que possam parecer, contam nossa própria história do modo como a veríamos se não fôssemos tão arrogantes. Não há como não rir da lógica usada por essa população, mesmo que sejamos tomados por um sentimento de profunda vergonha ao notar que cada um dos personagens é algo — ou muito — de nós, seja como indivíduos, seja como sociedade.

Estrada para gaivotas é uma história que pode ser lida apenas como uma grande aventura, uma diversão, mas que pode também levar a questionamentos profundos, e provavelmente é isso que ela provocará no leitor. É como a vida, mas sem a ameaça de morrer.